Grande sucesso do fim dos anos 90 e início dos anos 2000, a saga Everquest está prestes a receber um novo título: Next. Produzido pela Sony Online Entertainment, o RPG de participação online massiva promete revolucionar tal categoria de jogos porque, segundo os desenvolvedores…
- Vai permitir que usuários criem conteúdo (similarmente ao saudoso – mas sobrevivente – Second Life);
- Apresentará ao jogador um cenário repleto de construções passíveis de modificações, algo ainda não visto nos MMORPGs (geralmente o jogador de RPGs online tem pouco poder de ação sobre o ambiente simulado. É um “convidado fantasmagórico”, como diz Espen Aarseth em seu “A hollow world: World of Warcraft as spatial practice“, publicado em Corneliussen e Rettberg, 2009.);
- Utilizará periféricos do computador ou console para captar expressões faciais do usuário e transpô-las ao avatar, imediatamente;
- Dará suporte a headsets de realidade virtual, como o Oculus Rift. Ou seja, um passo adiante à compreensão de imersão em MMORPGs. Frente a isso, um “agora sim!” poderia facilmente ecoar em GTs voltados a processos imersivos em games online.
Enfim, no site oficial do jogo, há notícias e algumas imagens que já fazem os corações mais sedentos por aventuras em mundos virtuais elevarem suas frequências de pulsação (há, inclusive, a possibilidade de ser um beta tester). Além do próprio site, há diversos vídeos que possibilitam uma visão from the inside do processo de criação de Everquest: Next. Enquanto não é lançado, vale conferir e imaginar quais os próximos passos a serem dados pela indústria de games online, questionando, mais uma vez, até quando aparatos externos ao próprio corpo serão necessários para “estar lá”.
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